Fortaleza, 05 de Abril de 2019
14 anos, como o tempo passa rápido, parecia que hoje era Maio de 2005.
Nessa época eu tinha saído do meu antigo emprego depois de atritos sérios com meu chefe que dificilmente vou esquecer e perdoar (uma magoa incurável ate hoje),
e nesse meio tempo minha mãe tinha visto uma reportagem sobre a Casa da Esperança e ela pensou - Será que meu filho é autista?
Pra tirar esta duvida dela, a própria decidiu marcar uma avaliação pra mim sobre o assunto e la vai este aqui que escreve fazer a avaliação com cara de desconfiado.
Fui atendido pela Dra. Fátima Dourado e pelo Alexandre Costa e pelo que pude ver e perceber eu vi que não tinha motivo algum pra desconfiança e na verdade havia achado meu segundo lar e que com o passar do tempo fiz amigos sendo que alguns deles eu acabei perdendo contato com o passar do tempo e outros duradouros ate hoje sem falar daqueles que fiz amizade recentemente.
Foi na casa que surgiu umas paqueras que viraram namoro serio (este assunto de namoro eu abordarei em breve aqui no blog), Dra. Fátima virou minha segunda mãe, congressos nos meus primórdios de casa, foi na casa que voltei a trabalhar no final de 2006 e até hoje estou a colaborar neste quesito mesmo com os piores contratempos que a casa atravessou e ainda atravessa atualmente com o convenio do SUS suspenso até o momento deste post.
A criação do grupo Neurodiversos da qual faço parte e tenho orgulho deste grupo formado por amigos e irmãos que tenho confiança e admiração como a Beatriz, Matheus, Cristina Beatriz, Maria Bruna, Blue, Eloisa e Jaciane, Ana Karina, Marciana, Gabriela, Lucas Miguel, Lucas Sampaio...
(Alem dos novos membros que surgem e aparecem com o passar do tempo)
São 14 anos de uma vida intensa como autista e de luta pela causa que tenta na simplicidade e com a cara e a coragem em mostrar que não somos Anjos Azul indefesos e sem voz pra nada (ANJO AZUL É O CARALHO).
Vou parar por aqui pois é o que tinha pra falar no momento, prometendo voltar com mais posts deste blog contando sobre mim e minha nada mole vida no geral sem necessariamente ligado ao autismo.
Ass.: Braullino
O Neurodiversos realmente foi um divisor de águas para todos nós, eu vi na Casa da Esperança desde o início um espaço seguro, de aceitação e respeito! Espero que você continue escrevendo!!!
ResponderExcluirCom certeza que irei continuar escrevendo sim, disso você pode ter certeza. :)
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